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sábado, 22 de novembro de 2008

Visão de uma perspectiva diferente.


Não posso dizer que sou uma pessoa feliz.
Do mesmo modo que não posso afirmar que sou feliz.
Vivo em um conflito interno.
Nada é ruim a ponto de incomodar, mas nada me faz realizada.

Música faz me sentir vida... é a única coisa que me desperta sensações.
Faz me sentir como se eu fosse a onda mecânica que se propaga pelo ar....

Vejo o mundo em preto e branco e nada mais.
Eu sou uma pessoa típica que não entende a felicidade exacerbada.
Em público tudo me parece muito falso, muito superficial e perfeito.

De certa forma essa perfeição se apaga ao fechar a porta do carro,
quando voltamos para a vida real.
A vida não é um comercial, não vivemos aqui o " American way of life!"
e o "Brasilian way of life" é muito diferente para a maioria da população.
Faço parte deles... não é o dinheiro, não são bens materiais, não é companhia...
é como se eu tivesse deixado algo no passado que me prende aqui.

Há algo que deixa minha frequência muito inferior.
Não conspiro junto com o universo ...

Estou estacionada em algum lugar no meio de Plutão.
E assim como Caronte, Nix e Hidra esses sentimentos sempre são compartilhados...
Me sinto negra, fria , sem vida e inexplicável como eles.

Impotência

Há hoje um sentimento de impotência.
Quanto mais procuro um lugar para ficar em paz, mais aflição encontro.
Mais tristeza ...
Problemas ...
Teve um cara muito esperto que disse: " A vida não pára!"
Nem sabemos definir vida ... onde ela começa, onde termina ?
Por quê tanto sofrimento? tanta tristeza ?
Quem divide o pão? Quem divide os sentimentos?
Quem julga? quais são os valores para julgamento?
Sei que ando por lugares que a vida é muito rígida, injusta e cinza ...
vejo sofrimento demais... nem sei mais o que faço aqui.